segunda-feira, 23 de abril de 2012

Break Dance, Break ou B-Boying?!!

Annyeonhaseyo!
안녕하세요!


Como estão?
Durante alguns anos eu tenho ouvido algumas pessoas dizerem "você ainda dança Break?", ou, "você ainda vai nos eventos de Break". E isso em animou a falar hoje sobre esse maravilhoso estilo de dança, que embora ainda muitas pessoas apreciem e se interessem pelo estilo ainda são bastante leigos sobre o assunto.
Eu costumo ouvir algumas pessoas dizendo "você dança Hip-Hop" ou "eu queria aprender a dançar Hip-Hop",  isso costuma me irritar bastante, uma vez que "Hip-Hop" NÃO é nem um estilo músical, muito menos uma dança, e sim uma cultura que se espalhou pelo mundo promovendo a reunião entre os 4 elementos da mesma, sendo eles o Disc Jokey (D.J.), Grafite, Rap e B-Boying.



Em Resumo:
Disc Jokey: D.J. (ou até mesmo Dee jay) é um artista profissional que roda músicas previamente gravadas selecionadas por ele em um aparelho de som projetado para mixar músicas de acordo com seu público alvo, trabalhando seu conteúdo e diversificando o seu trabalho em radiofusão em frequência modulada (FM), tocando em pistas de dança, boates, clubes, etc.

Grafite: é uma expressão plástica, o gráfite representa desenhos, apelidos ou mensagens sobre diversos assuntos, feito normalmente com sprays, rolinho e pincel em muros e paredes. Muitas vezes considerado uma forma de arte, diferente do "picho" (pichação), que tem a função de apenas deixar sua marca, o grafite é usado por muitos como forma de expressão e denúncia.

Rap: É o estilo musical dominante na cultura Hip-Hop, tendo a sigla Rap que significa "Ritmo e Poesia", ou seja, rimas através de uma poesia. Os cantores de Rap são conhecidos como rappers ou MCs.

B-Boying: É o estilo de dança dominante na cultura Hip-Hop.

Também fazem parte dos pilares do Hip-Hop o M.C. (Mestre de Cerimônias) e o BeatBox.

Agora voltando ao assunto que me motivou a fazer esse post, a tão apreciada dança conhecida mais como Break Dance.

O B-Boying, também conhecido como Break Dance, foi um estilo de dança de rua criado e desenvolvido na cultura Hip-Hop entre Afro-Americanos e Latinos jovens em Nova York. A dança consiste em 4 elementos primários: TopRock, DownRock, Power Moves e Freezes. Os praticantes da dança são chamados de B-Boy, B-Girls ou Breakers. Esses dançarinos frenquentemente participam de batalhas, concursos de dança, formais ou informais normalmente entre duas pessoas ou duas equipes. Embora o termo "Break Dance" seja frequentemente utilizado, "B-Boying" e "Breaking" são os termos originais utilizados para se referir a dança, esses são os temos preferidos pelos pioneiros da arte e pelos praticantes mais notáveis.

Origem


Elementos do B-Boying podem ser facilmente reconhecidos em culturas antecedentes antes da década de 1970. Como por exemplo a Capoeira, dança baseada em arte marcial desenvolvida por escravos brasileiros tem muitos movimentos semelhantes aos do Break Dance. Há também uma dança de rua árabe que desenvolvia movimentos acrobáticos, incluindo um HeadSpin gravado por Thomas Edison em 1898. No entanto não foi até os anos de 1970 que o Break Dance foi reconhecido como um estilo de dança. Começando com o D.J Kool Herc com Bases de D.J.s de Bronx pegando seções rítmicas de breakdown (Breaks) de vídeos de dança e registrando uma a uma. Isso gerou uma base rítmica para improvisações e mixagens que permitiram aos dançarinos mostrarem suas habilidades durante os intervalos. E se baseando em turnos de dança os dançarinos podiam cada um em sua vez superar uns aos outros, exibindo sequencias de movimentos cada vez mais complexos e inovadores.

Coreia


O B-Boying foi introduzido pela primeira vez na Coreia do Sul por soldados americanos logo após a onda de popularidade nos EUA durante a década de 1980, mas não foi até 1990 que a cultura e a dança realmente pegou. 1997 é conhecido como "O ano Zero de Break Coreano". O promotor de Hip-Hop coreano-americano (Americano descendente de coranos) John Jay Chon estava visitando sua família em Seul, e la encontrou uma equipe chamada Expression Crew em um clube. Ele lhes deu um VHS de uma competição de B-Boying de Los Angeles chamada "Radiotron". Um ano depois quando ele voltou, Chond escobriu que o vídeo e muitos como ele tinham sido copiados e se espalharam pelo país alimentando uma crescente comunidade de B-Boys.
Em 2002 o grupo Expression Crew venceu o prestigioso concurso internacional de Break, Battle of the Year (BOTY), expondo as habilidades dos B-Boys do país para o resto do mundo. Desde então o governo aproveitou a popularidade da dança e a promoveu juntamente com a cultura coreana. R-16 é o evento mais conhecido patrocinado pelo governo.

Japão


Logo após a visita do Rock Steady Crew ao japão, o B-Boying começou a posperar. Todos os domingos os B-Boys e B-Girls se reuniam no Parque Yoyogi (Tóquio). Um dos primeiros e mais influentes B-Boys do Japão foi Crazy-A, que agora é o líder da equipe Rock Steady do Japão. Ele também organiza o evento anual "B-Boy Park" que reúne cerca de 10mil fãs por ano e tenta expôr mais amplamente a cultura para os visitantes.

Elementos da Dança

Existem 4 movimentos básicos no B-Boying com mais 2 tipos de variações, sendo ele, TopRock, DownRock, PowerMove, Freeze, Drops e Suicides.

TopRock: São os movimentos feitos em posição ereta (em pé), são geralmente mais fáceis e utilizados para inciar a dança. TopRock tem uma grande variedade de passos que podem ser variados de acordo com as expressões do dançarino (agressivo, calmo, alegre). o TopRock também pode recorrer à ajuda de outros estilos de dança, tais como Popping, Locking e House Dance.

Exemplos de TopRock- Side-Step, Power Step, Power Step Hop


DownRock: Também conhecido como FootWork é o movimento em que o dançarino faz no chão apoiando-se com com as mãos e/ou pés. O FootWork inclui movimentos fundamentais como o 6-Step e suas variantes, como o 3-Step.

Exemplos de DownRock- 6-Step, Zulu Spins, CC.


Power Move: São os movimentos acrobáticos que exigem força, velocidade, controle e resistência para executa-los. O Breaker geralmente se apoia na parte superior do corpo, enquanto o resto do corpo cria uma dinâmica circular. Alguns movimentos de Power Move vem de Artes Marciais e da Ginástica, como exemplo o movimento da ginástica "FlairThomas" que é encurtada e soletrada como "Flare" no B-Boying.

Exemplos de Power-Move- WindMill, Air Flare, Halo.


Freeze: É o movimento elegante onde o dançarino se suspende usando o equilibrio e a força superior do corpo em poses como o "Pike". Eles são utilizados para enfatizar batidas fortes na música e para sinalizar o fim de uma sequencia do b-Boy. Os Freezes podem ser ligados uns aos outros em cadeias ou sequencias da música apresentar musicalidade e força física.

Exemplos de Freezes: Air Chair, Hollowback, Flag.


Drop: Os drops são movimentos em que o dançarino se joga no chão para executar um próximo movimento, como se fosse uma forma de ligar um movimento a outro. Um exemplo de Drop é o Coin Drop, normalmente usado para passar do TopRock para o WindMill (Moinho de vento)

Suicides: Assim como os Freeze, são utilizados para enfatizar batidas fortes em uma música ou finalizar uma sequencia de movimentos. Os suicides chamam a atenção para o movimento de queda ou perda de controle. Os breakers fazem parecer que perderam o controle e caíram sobre as costas, barriga, etc. Por mais dolorosos que os suicides pareçam, impressionantemente, os dançarinos executam os movimentos com a maior precisão possível para minimar totalmente a dor.

Poder VS Estilo

Múltiplos estereótipos surgiram na comunidade de Break sobre o relacionamento entre Técnicas de Dança e Força Física. Aqueles que se concentram em passos de dança e nitidez fundamental são rotulados como "Style-Heads". Especialistas em técnicas de ginástica orientada e formas de Footworks mais cordenados e carismáticos são conhecidos como "Power-Heads". Tais condições são utilizadas frequentemente para classificar coloquialmente uma habilidade, no entanto, tem sido usado para interromper eventos competitivos onde os juízes tendem a favorecer certas técnicas sobre outras.

Este debate, porém, é um tanto inapropriado. A classificação de dança como estilo de B-Boying é imprecisa porque cada B-Boy ou B-Girl tem seu próprio estilo único desenvolvido, tanto de forma consciente como de forma subconsciente. Cada Breaker tem uma certa atitude e método único de executar seus movimentos. O estilo de um Breaker não se refere somente ao TopRock ou DownRock, é um conceito que engloba a forma em que um movimento é executado e não o movimento executado.

Música
A seleção musical para o Break Dance não se resume ao Rap (Estilo musical dominante no Hip-Hop), enquanto o ritmo e as condições padrão de batidas são executados . O dançarino pode ser facilmente adaptado à outro estilo de música com auxilio de mixagens. As canções originais que popularizaram a dança surgiram a partir de gêneros progressivos de Jazz, Soul, Funk, Electro e Disco. Uma das características da músicas são as pausas durante as batidas ou compilações retiradas de músicas diferentes que são unificadas e encadeadas pelo D.J. O tempo varia geralmente entre 110bpm e 135bpm (batidas por minuto) com misturas de batidas no padrão percussivo Conceito criado pelo D.J. Kool Herc, mais tarde chamado de Break Beat.

Break Dance e a Mídia

Nos últimos 30 anos desde a criação do B-Boying, vários filmes tem representado a dança, tanto como aspecto principal do filme como em documentários. No incio de 1980 alguns filmes falaram sobre o Break, incluindo Wild Style, FlashDance, Breakin', Breakin'2: Electric Boogaloo e Groove Street. Em 2000 houve um resurgimento de filmes que documentavam o B-Boying como "Entre Nessa Dança" (You Got Served em inglês).

Também temos alguns jogos que focam o B-Boying. A dissuasão principal para tentar criar esse tipo de jogo é a dificuldade de traduzir a dança em algo interessante e divertido em um console. A maioria das tentativas tiveram uma baixa média de sucesso.
Exemplos de jogos:

B-Boy: Jogo lançado em 2006 para PS2 e PSP, que visa retratar o Break puro.
Bust A Groove: É um jogo voltado para diversos tipos de dança, nele o protagonista "Heat" é especializado em Break Dance.
Pump It Up: É um jogo coreano que exige movimento físico dos pés, onde os jogadores tem passos pré-programados e tem que dançar em uma plataforma onde seus pés vão apertando as setas (botões) na plataforma realizando passos de dança.

E isso ae galera, espero que tenham gostado da explicação sobre a dança. E espero ter conseguido diminuir a quantidade de pessoas falando "Você dança Hip-Hop?" rs. Assim que possível estarei fazendo novos post sobre os assuntos de sempre do Blog = D
Cya.






domingo, 8 de abril de 2012

Report State Brasília (Pokémon TCG)

Aiya!
Como estão?

Nesse ultimo sábado (07/04) tivemos o State Championship aqui em Brasília, reunindo jogadores do DF, Goiás, Minas, São Paulo e Rio. Foi um evento muito divertido e também competitivo (não falando de maneira geral). Na Staff tínhamos Felipe Ponce, que nos gerou a maior diversão na partida final do evento), Leonardo Zell e Lucas Fernandes. Enfim, vamos ao Report e Resultados.
Report


1.0- Pré-Evento

Ficamos sabendo que o State seria aqui no DF e a Data com apenas 1 semana de antecedência. Achávamos que seria somente em SP, RJ e em outros locais distantes. Foi uma semana bastante corrida, pois não estávamos preparados para tal evento e ainda em pouco tempo para o dia do campeonato. Também por falta de tempo e organização, não pude treinar com minha equipe durante todos os dias, Então foi bem difícil decidir qual deck seria o melhor para eu usar, uma vez que meu Deck "Oficial" continha cartas em linguagens não-oficiais de acordo com minha Região (Português, Inglês e Espanhol). Então tivemos que pensar, treinar e procurar cartas novas em menos de 6 dias.

1.1- Treinos e Testes.

Drop Its Like Hot
Depois de ler alguns tópicos em Blogs, diálogos com amigos e testes, ficamos decididos entre alguns Decks, entre eles tínhamos Eels/Zek/Zebra, TailLures, Cinccino Variant, Durant e Kyurem Variant. Dentre esses 5 dias que tínhamos, só pudemos nos encontrar 2x, o que dificultou ainda mais as decisões e desempenho com os Decks, mas também nesses 2 dias deu pra jogar praticamente o dia todo. No fim eu decidi que não iria usar Pokémon Collector, para poder libera-los pro Warley (Membro da Equipe) poder usa-lo Deck de Cinccino, um deck bastante divertido porém com um grande problema, era um deck movido a "Caras", e eu odeio ter meus jogos decididos por uma moeda. Uma vez que eu tirei o Collector, seria bastante difícil jogar de Eels, Durant ou Kyurem, mesmo que usando Dual Ball e LvL Ball para compensar, preferi não arriscar, e acabei usando o TailRules (Ninetales + Chandelure ND), era um Deck consistente, divertido e também um Deck no meu estilo preferido, "Stage 2 Ganker". O único problema era que eu não tinha todas as cartas necessárias para o Deck, faltava cerca de 6-7, mas consegui quase todas com ajuda do Daniel,  Charlon e Vinicius no dia do evento.

2.0- Evento.

Livraria Cultura
No dia anterior Warley veio pra minha casa para podermos organizar os Decks e listar o que faltava e o que poderíamos usar caso não conseguíssemos as cartas, após arrumar as coisas fomos dormir bem cedo (2:30am), devido a preocupação de não acordar, que é um costume meu, haha. Levantamos às 8:00 nos preparamos e fomos para o metrô, chegamos no local do evento por cerca de 9:00am e pegamos o que precisávamos com exceção de 3 Pokémon Catcher, que ninguém tinha pra vender ou emprestar, na verdade 1 pessoa no evento tinha, mas o cara aparentemente dava mais valor na carta no que na vida dele, preço bastante abusivo. Acabou que eu tive que por 2 coisas para substituir o Catcher no Deck e o Warley substituindo 1, o que prejudicou bastante o desempenho do Deck. Quando deu 10:00 nos as inscrições foram abertas, ouve uma fila mediana, todos se inscreveram e esperamos começar as rodadas.

2.1- Rodadas

A Staff do evento se apresentou, explicou como seriam as rodadas, algumas regras básicas, etc,etc. Após dividirem as modalidades, Tínhamos 59 jogadores na Master, 14 na Senior e 3 na Junior (fazendo com que a Junior fosse disputada juntamente com a Senior). Deram as rodadas o pessoal sentou-se em suas respectivas mesas e começamos o evento.

3.0- Jogos
3.1- Round 1: Raphael (Yamega Variante)

Esse jogo foi bem simples, comecei de Litwick ativo com um Vulpix no banco, e ele com Yanma e outro Grama (não me recordo do pokémon, talvez um paras). Ele começou energizou e bateu, comprei um Oak's usei,só comprei coisas inúteis botei energia no Litwick e ataquei. No turno dele ele usa Oak's também e não baixa nada, então eu percebi que ele também estava numa "zica" chata assim como eu, mas ele tinha fraqueza ao meu deck, então eu usei um N, evolui para Chandelure matei o ativo dele com o ataque "inferno" passou uns 3 turnos e venci nocauteando os 3 Pokémon últimos Pokémon dele com "Falme Burst".

1-0

3.2- Round 2: Hilton Rafael (Zeek/Eels)

Comecei de Vulpix ativo, comprei e baixei um Litwick no banco, energizei o Litwick com uma Rescue e passei (MissPlay). No turno seguinte evolui para Chandelure com Rare Candy botei energia de fogo e passei, somente no 3ª turno consegui botar meu Chandelure ativo, e no 4º um Ninetales. O jogo foi seguindo ele energizou um Zekrom, matou meu Chandelure em seguida morreu para outro Chandelure com "inferno", foi praticamente um jogo com turnos bem repetitivos, Chandelure - Zekrom, Inferno - Bolt Strike. porém a bendita moeda que sempre quer me ajuda, caiu em coroa com o Burned do 2º Zekrom, o que me custou um Chandelure a mais, sem que meu oponente perdesse um Zekrom. Meu oponente conseguiu 2 premios de vantagem e venceu.
I'll Suvive

1-1

MissPlay: Eu cometi um erro ENORME ligando a Rescue Energy no Litwick, e isso com certeza garantiu minha derrota. Se eu tivesse ligado a Rescua no Vulpix, e no turno seguinte a Fire no Chandelure, eu teria recuado o Vulpix e estaria batendo "Flame Burst" desde o segundo turno, matando os 2 Tynamos que meu oponente jogou no turno seguinte, além de 2 prêmios eu também teria travado o Dynamotor impedindo que meu oponente energizasse o segundo Zekrom após o K.O. no primeiro. Enfim, foi um erro enorme que me custou bastante.

Intervalo
Após a segunda rodada, estávamos no horário do almoço, tínhamos se não me engano uns 30 minutos, fomos ao Shopping Vizinho ao Casa Park, almoçamos no pior Girafas do Brasil, fora que desses 40minutos, ficamos uns 15 esperando pela comida, comemos na maior velocidade possível e votamos para o local do evento, conversamos sobre as rodadas anteriores e aguardamos a próxima rodada.


3.3- Round 3: Nathalia Fernandes (Eel/Zone)

Minha oponente começa o jogo, como sempre, foi um pouco semelhante ao segundo jogo, tirando que dessa vez não cometi aquele enorme MissPlay. Consegui fazer um bom Setup no jogo, assim a oponente. Mas assim como eu imaginava a falta do Catcher me prejudicou de forma crucial o meu jogo, eu não pude puxar o Eelektrik dela, e não pude impedir de deixar o Zekrom batendo livremente. Concluindo o Catcher é um carta essencial para o meu Deck, uma vez que não tem uma base de Dano tão elevada, precisando desarmar meu oponente e segurando os atacantes dele no banco.

1-2

3.4- Round 4: Carolina Carvalho (QuadBulls c/ Landorus)

Respects my Friends
Esse jogo foi um jogo inicialmente simples mas depois foi bastante tenso la pelos últimos turnos. Não tem muito o que falar foi basicamente Chandelure mata Terrakion mata também, rs. Eu batendo 30 com Flame Burst e Terrakion 90 Retaliate/Land Crush, podia parecer um derrota certa pelo valor dos danos, 2 tapas do Terrakion matava um Chandelure enquanto eram 5 do Chandelure para matar 1 Terrakion, porém, enquanto o terrakion causava dano em 1 Chande, o Flame Burst causava 30 em 3 Terrakions. Eu estava até tranquilo, pois era 3-3 e eu podia finalizar o ultimo terrakion com o "inferno". Mas para acabar com minha calma minha oponente usou 2 Lost Remover, removendo meus Rescue Energy, foi ai que o jogo ficou tenso, pois eu não poderia resgatar eles pra minha mão, enquanto eu precisava de 3 prêmios para vencer, iria faltar 1 ataque, quando fiquei com somente 1 Chandelure eu comprei a bendita Super Rod, me ajudando a resgatar 1 Litwick/Chandelure/Fire Energy, e comprando-os facilmente com o Power do ninetales + Oak's. Então no turno seguinte eu preparei o outro Chandelure e deu o ultimo Burst que ele aguentaria. pois morreria no próximo turno. Ao passar o turno foi o momento mais tenso, minha oponente revelou um MewTwo Ex da mão indo coloca-lo no banco, foi ai que eu pensei - "Agora perdi o jogo, eu mato os 2 Terrakion e ela volta com mew2, me matando facilmente antes que eu consiga arrancar 170 dele, mesmo com 80 + Burn do inferno"-. Mas antes que ela colocasse-o no banco ela desistiu e o deixou na mão, acho que ela queria esperar um Terrakion morrer para só depois baixar o MewTwo EX que entraria sem tomar Flame e também me surpreenderia, enfim, esse foi o MissPlay dela que decidiu o jogo. ela matou meu Chandelure, e no meu turno como eu sabia do MewTwo na mão dela, usei N, fazendo ela embaralha-lo no Deck, e ambos nós comprando somente 2 cartas, acho que eu não seria extremamente azarado ao ponto de ela sacar novamente o MewTwo entre essas 2 cartas. Então deu um Flame Burst, ela revelou a mão usando um Junk Arms para recuperar Energy Retrieval, e anexar as energias resgatadas ao Terrakion, passou o turno, energizei o Chandelure e bati com o segundo ataque, Nocauteando o Terrakion e sem um MewTwo pra subir. Sem pokémon no banco para revenge, venci o jogo, acho que foi o mais tenso que tive nesses últimos meses.

2-2

3.5- Round 5: ---------- (QuadBulls)

Nessa partida houve um pequeno desentendimento durante o jogo, e também por algumas desonestidades ocorridas durante o jogo eu resolvi não postar o nome do meu oponente, para evitar desavenças com ele nos jogos que ele tiver em sua região.

Don't Mix, please
Começamos o jogo e eu vi aquele Boi Maldito  Terrakion ativo e pensei - "por quê a vida tem que ser assim? eu acabo de jogar a partida mais tensa do evento contra esse Boi, e la está ele de novo" - e assim como eu imaginava foi outra partida um tanto tensa, e dessa vez além de Lost Remover, tinha Crushing Hammer. Mas no fim das contas eu estava até tranquilo com meus cálculos no jogo, mas claro que não 100% pois eu não sabia o que meu oponente tinha na mão, após alguns turnos de K.O.s atrás de K.O.s creio que meu oponente passou a ter em mente os mesmos cálculos que eu, e usou uma Pokégear 3.0, pegou as 7 do Topo olhou, pensou, pegou a mão dele, que tinha 2 cartas aproximou da outras e cautelosamente, porém nitidamente, trocou 1 carta da mão por uma das 7 do topo do Deck, eu vendo aquilo e ao mesmo tempo viajando em meus devaneios, demorei um pouco a cair a fixa de que meu oponente tinha roubado, o que me impedia de poder provar que ele havia feito, após isso meu grande oponente que nem roubar fazia direito, percebeu que tinha feita merda em ter trocado a carta da mão e falou - "vish cara, acabei misturando sem querer a mão com as cartas do Deck" -  e revelou as cartas, ali eu vi que realmente ele tinha trocado porque vi a Crushing Hammer que tava na mão dele (ele ia usa-la revelando da mão, depois desistiu de usar e usou antes a pokégear) misturada às outras cartas, então ele perguntou se eu permitia que ele embaralhasse a mão e comprasse novas 2, naturalmente eu responde "Não". Já bastasse ele tentar trapacear ainda queria substituir a mão dele.

Após esse incidente ele relembra uns 2turnos seguintes que o jogo estava ao meu favor, e falou que tinha matado um Litwick meu alguns turnos atrás e não tinha pego o prêmio respectivo à ele, então simplesmente puxou um prêmio para a Mão dele, foi então que após um tempo de debate e discução e eu tendo os fatos em jogo/pilha de descarte de que ele NÂO tinha matado um Litwick, chamei o Head Judge, mas também vinheram todos os juízes, haha, foi meio tenso. Então depois de uns 5-8 minutos de dialogo e citações de regras, Juíz decidiu que era Auto-Loss para meu oponente pela quebra de regras e também por ter pego o Prêmio antes que o juíz pudesse avaliar o caso, incapacitando a todos de saber qual carta realmente era o prêmio e qual ja estava na mão dele. Então após toda essa bagunça cheio com 3 Juízes e vários Jornalistas Jogadores ao redor, estava decidido o meu Win da partida.

3-2

3.6- Round 6: Guilherme Guedes (Zapdos Variante)

I'll kill your Techs
Essa também foi uma partida um tento dificil, ainda mais que meu oponente usava Zapdos com aquele Sniper chato, e Eviolites, o que anulava completamente minha estratégia, uma vez que meu ataque principal só causa 30. fomos em compras de prêmio por compras, até que o tempo acabou e foram os benditos 3 Turnos, não havia o que fazer e acabaram os turnos em empate. Achando que iriamos para Morte Súbita, ambos subimos um random para Tank, e recomeçar o novo jogo com 1 prêmio, mas ao invés disso o Juíz falouq ue o jogo iria continuar e quem pegasse o primeiro prêmio venceria, foi ai que eu rodei, havia subido Reshiram pra segurar um tapa e empatar, se soubesse que o jogo iria continuar eu teria subido o Chandelure e dado  mais um Burst ao invés de segurar com Reshiram. Então recuei bati cm Chandelure, e meu oponente usou um Catcher no turno dele puxando o Ninetales e atacou, chegando meu turno, comprei nada de bom, e minha única chance era conseguir uma "Cara" pela Burned Tower para pegar uma energia e recuar o Ninetales, batendo 30 com Chandelure e matando o MewTwo EX do meu oponente no banco, e naturalmente, como SEMPRE a moeda pra mim só da coroa. Não pude recuar e tomei o último tapa e perdi meu ninetales, consequentemente perdendo o jogo.

3-3

Realmente achei bem triste não ter sido Morte-Súbita, uma vez que estávamos preparados para joga-la e também que é a decisão escrita no livro de regras, porém também vi que era melhor ter deixado o Chandelure mesmo no ativo e teria uma energia na mão a mais, o que me permitira ter recuado no outro turno sem precisar de moedas.

4.0- Conclusões

Apesar de não ter conseguido um Top Cut, o evento foi bastante divertido, e também pude ver que o jogo aqui no DF está crescendo bastante, tendo inclusive pessoas de outros estados aqui, claro que devemos contar que se tratava de um Campeonato Estadual, naturalmente os jogadores sérios viajam para joga-los. Também fiquei bastante feliz com o desempenho dos jogadores daqui, uma vez que todo o Top Cut foi com jogadores daqui.
What?! I have a Second Skill?

Eu não acompanhei o Top8, mas o Top4 foi bastante disputado, os decks funcionando muito bem, sem ninguém ter travado durante os jogos, foi bastante empolgante os jogos das Semi e Finais. Nas finais, Disputa de 3º e Jogo Final(ambos BO3), tivemos 6 ótimos jogos e também bastante divertidos. Principalmente o momento do último turno do game 1 da final, Quando o Bortoni usou PsyDrive para K.O. e o nosso grande Juíz Felipe Ponce replicou - "O que?!!! deixa eu vê essa carta ai" - e foi ler o Mewtwo EX, recebeu até aplausos da galera pela ação dele, hahahaha, foi muito engraçado, e foi marcado como o dia em que descobrimos que o Mewtwo Ex tem 2 (isso mesmo, DOIS) ataques.

Na disputa para o 3º Colocado tivemos:

Augusto Rabelo (Zek/Els c/ Thundurus) VS Matheus Henrique (Zek/Eels/Zebra c/ Terrakion)
1/2
e na Final:

Daniel Nunes (Zeek/Eels) VS André Bortoni (Mewtwo/Gardevoir)
2/1

Foram jogos bem disputados, e foi bem agradável uma vez que o pessoal se conhecia e também se divertia junto.

Classificação Top4

1º Daniel Nunes (Zek/Eels)
2º André Bortoni (Mewtwo/Garde)
3º  Matheus Henrique - Fye (Zek/Eels/Zebra c/ Terrakion)
4º Augusto Rabelo (Zek/Eels c/ Thundurus)


É isso ae, esse foio Report do Campeonato Estadual DF Pokémon TCG. Espero não ter esquecido de nada, e a quem foi e achar algum erro, é só me falar que eu arrumo. Até a próxima!!